A décima primeira contribuição para o boletim informativo da Paróquia de Nossa Senhora de Belém (Rio de Mouro), a newsletter n.º 84 relativa à Solenidade do Natal do Senhor.
O Advento quase a passar, o Natal à porta e eu ainda não lhes fiz quaisquer referências neste Boletim paroquial! Para não estar sempre atrasado, vou “antecipar-me” e referir um período do calendário litúrgico que me é particularmente caro... a Oitava do Natal.
Desde logo convirá saber de que estamos a falar, e neste aspecto o melhor é recorrer a quem sabe, pelo que apresento a entrada “Oitava” da Enciclopédia Católica Popular (D. Manuel Franco Falcão), com uma ligação (link) no site da Agência Ecclesia (Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal), e que pode ser consultada a partir do site http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/:
“Em liturgia é o prolongamento por 8 dias da celebração duma festa importante, ou então o 8.º dia dessa celebração. Tal costume, com raízes na liturgia judaica, esteve muito em voga durante a Idade Média. A reforma de S. Pio V reduziu o seu número, e o Concílio Vaticano II só manteve as do Natal e da Páscoa.”
Procuro assistir, melhor fazer Eucaristia nos dias em que recordamos algum Santo que me diga particularmente alguma coisa, bem como nos dias que o pequeno “Calendário Litúrgico” da Editora Paulus assinale a vermelho, e na Oitava do Natal isso acontece todos os dias, tal como nas Festas da Igreja, para além, dos Domingos e das Solenidades.
Considero este período particularmente belo e rico, fazendo-me um lembrar um pouco o Tríduo Pascal, em que as celebrações têm uma beleza e sentido particulares. A Oitava do Natal inicia-se na Solenidade do Natal do Senhor e prossegue no sábado com a Festa de Santo Estêvão, diácono, Primeiro Mártir. Este ano, por ser Domingo, não celebraremos a Festa de São João, Apóstolo e Evangelista (27 de Dezembro), atendendo a que o primeiro Domingo depois do Natal está “reservado” para a Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Na segunda-feira celebramos a Festa dos Santos Inocentes, Mártires, pois, após ter recebido os Magos do Oriente, e vendo-se ludibriado por eles terem regressado às suas terras por outro caminho, Herodes mandou matar todos os meninos de Belém. Dia 29 de Dezembro lembramos São Tomás Becket, bispo e mártir, que antes havia sido nomeado cancheler do reino por Henrique II, rei de Inglaterra, mais um exemplo de que ter altos cargos não é impeditivo de aspirar à santidade (“O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça”). Para terminar, em beleza, ainda temos a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
Deixo ainda da nota para a “Vigília da Paz”, que decorrerá na Igreja do Santíssimo Sacramento (em pleno Chiado) entre as 20 horas de 31 de Dezembro e as 8 horas de 1 de Janeiro, com Missa de Acção de Graças a iniciar-se às 23 horas e 30 minutos.
Sobre a mesma actividade, algumas palavras do último “Ao Largo” “Boletim Mensal das Paróquias da Baixa-Chiado: “Já tem alguns anos esta proposta de Passagem de Ano diferente... O grupo que promove mensalmente, na igreja do Sacramento, a Vigília de Oração e Reparação, fá-la do dia 31 para o dia 1. Começa no dia 31 às 21 horas e termina no dia 1 às 7 horas da manhã. Quem não puder estar a noite inteira, pode ao menos participar na Missa de Acção de Graças, às 23 horas e 30 minutos, à meia-noite estaremos na Consagração!”
Continuando com as palavras de David Vieira, retiradas da revista “a folha dos valentes” n.º 352, de Junho de 2006, propriedade da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), fazendo parte do artigo “Cinco defeitos de Jesus”:
5.º – Jesus não entendia nada de finanças nem de economia.
Quis que fosse pago o mesmo salário a quem trabalhou horas diferentes na vinha. Isto levaria à bancarrota qualquer empresa. Também não sabia a diferença entre as avultadas quantias de dinheiro e uma simples moeda da pobre viúva. Se Jesus fosse entendido em economia teria entregado a bolsa do dinheiro a Judas Iscariotes?
(o epílogo deste artigo, se Deus quiser, apresentá-lo-ei na próxima crónica)
Desde logo convirá saber de que estamos a falar, e neste aspecto o melhor é recorrer a quem sabe, pelo que apresento a entrada “Oitava” da Enciclopédia Católica Popular (D. Manuel Franco Falcão), com uma ligação (link) no site da Agência Ecclesia (Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal), e que pode ser consultada a partir do site http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/:
“Em liturgia é o prolongamento por 8 dias da celebração duma festa importante, ou então o 8.º dia dessa celebração. Tal costume, com raízes na liturgia judaica, esteve muito em voga durante a Idade Média. A reforma de S. Pio V reduziu o seu número, e o Concílio Vaticano II só manteve as do Natal e da Páscoa.”
Procuro assistir, melhor fazer Eucaristia nos dias em que recordamos algum Santo que me diga particularmente alguma coisa, bem como nos dias que o pequeno “Calendário Litúrgico” da Editora Paulus assinale a vermelho, e na Oitava do Natal isso acontece todos os dias, tal como nas Festas da Igreja, para além, dos Domingos e das Solenidades.
Considero este período particularmente belo e rico, fazendo-me um lembrar um pouco o Tríduo Pascal, em que as celebrações têm uma beleza e sentido particulares. A Oitava do Natal inicia-se na Solenidade do Natal do Senhor e prossegue no sábado com a Festa de Santo Estêvão, diácono, Primeiro Mártir. Este ano, por ser Domingo, não celebraremos a Festa de São João, Apóstolo e Evangelista (27 de Dezembro), atendendo a que o primeiro Domingo depois do Natal está “reservado” para a Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Na segunda-feira celebramos a Festa dos Santos Inocentes, Mártires, pois, após ter recebido os Magos do Oriente, e vendo-se ludibriado por eles terem regressado às suas terras por outro caminho, Herodes mandou matar todos os meninos de Belém. Dia 29 de Dezembro lembramos São Tomás Becket, bispo e mártir, que antes havia sido nomeado cancheler do reino por Henrique II, rei de Inglaterra, mais um exemplo de que ter altos cargos não é impeditivo de aspirar à santidade (“O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça”). Para terminar, em beleza, ainda temos a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
Deixo ainda da nota para a “Vigília da Paz”, que decorrerá na Igreja do Santíssimo Sacramento (em pleno Chiado) entre as 20 horas de 31 de Dezembro e as 8 horas de 1 de Janeiro, com Missa de Acção de Graças a iniciar-se às 23 horas e 30 minutos.
Sobre a mesma actividade, algumas palavras do último “Ao Largo” “Boletim Mensal das Paróquias da Baixa-Chiado: “Já tem alguns anos esta proposta de Passagem de Ano diferente... O grupo que promove mensalmente, na igreja do Sacramento, a Vigília de Oração e Reparação, fá-la do dia 31 para o dia 1. Começa no dia 31 às 21 horas e termina no dia 1 às 7 horas da manhã. Quem não puder estar a noite inteira, pode ao menos participar na Missa de Acção de Graças, às 23 horas e 30 minutos, à meia-noite estaremos na Consagração!”
Continuando com as palavras de David Vieira, retiradas da revista “a folha dos valentes” n.º 352, de Junho de 2006, propriedade da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), fazendo parte do artigo “Cinco defeitos de Jesus”:
5.º – Jesus não entendia nada de finanças nem de economia.
Quis que fosse pago o mesmo salário a quem trabalhou horas diferentes na vinha. Isto levaria à bancarrota qualquer empresa. Também não sabia a diferença entre as avultadas quantias de dinheiro e uma simples moeda da pobre viúva. Se Jesus fosse entendido em economia teria entregado a bolsa do dinheiro a Judas Iscariotes?
(o epílogo deste artigo, se Deus quiser, apresentá-lo-ei na próxima crónica)