30 de janeiro de 2010

Liturgia das Horas - Não se consegue amar o que não se conhece! (Boletim XIV)

A décima quarta contribuição para o boletim informativo da Paróquia de Nossa Senhora de Belém (Rio de Mouro), a newsletter n.º 88 relativa ao IV Domingo do Tempo Comum.

Tenho a ideia que para a maioria dos católicos a Liturgia das Horas é sinónimo de algo antiquado. Afinal, no nosso mundo citadino, cheio de solicitações e barulho, há muito que deixámos de ouvir as badaladas dos sinos das Igrejas que, quanto mais não fosse, nos “obrigariam”, mesmo que por breves momentos, a escutar e a parar.
Recordo um pequeníssimo episódio a que assisti no aeroporto de Barajas (Madrid). Foi no decorrer de uma escala de um voo para a Terra Santa, ao fim da noite, logo o aeroporto apresentava-se calmo e só os restaurantes ainda se encontravam abertos. Apesar desta “calma”, muitos passageiros circulavam ainda pelos corredores. No meio deste cenário avisto um muçulmano, virado para Meca, reparando que o natural barulho ambiente não o perturbava, nem os olhares de quem passava. No chão um jornal aberto servia de tapete, e fazia as Orações que sua religião lhe determina, afinal agradecer a Deus nunca é um tempo perdido. Será que eu não aprendi nada com este pequeno instantâneo de Fé?
Confesso que até há pouco tempo nem sabia como se rezava a Liturgia das Horas. É algo que nunca ninguém me ensinou e é algo que eu ainda não sei como, e se, tentarei passar para os adolescentes da catequese. Comecei a aprender o seu significado e riqueza, e já agora o seu “funcionamento”, no decorrer da Formação de Animadores do Departamento da Juventude do Patriarcado de Lisboa, através dos três encontros anuais que frequentei ao longo de três anos. As Laudes, as Vésperas e, se não estou em erro, as Completas, fizeram sempre parte daqueles períodos entre sexta-feira à noite e Domingo à tarde, com especial sabor no comprido e “exclusivo” sábado, em que beneficiávamos de uma relativa ausência do mundo! Para quem está a começar, as regras das Orações da Horas são difíceis de compreender e, se não tivermos ninguém que nos as explique, parece que nunca chegaremos a compreendê-las ou pelo menos a saber em que página devemos abrir o livro.
Depois de obtido o gosto de as rezar nos encontros de formação de animadores, bem como no Tríduo Pascal, ou na Sé de Lisboa depois das catequeses quaresmais do Patriarca, aqui musicadas, já só faltava o começo, que quase sempre é o mais difícil. Para mim, este aconteceu realmente no decorrer das últimas férias; umas férias que exteriormente poderão ser consideradas vazias de atractivos, afinal praticamente não saí de Rio de Mouro! Mas que me permitiram assistir (fazer) a quase todas as Eucaristia das 9h30m, nas quais se rezam os 3 salmos das Laudes e o Benedictus. Este, sem descurar o antecedente referido, foi o momento em que resolvi abrir as assas!
Se calhar, na minha Oração individual, embora em comunhão com toda a Igreja, não respeitarei todas as regras litúrgicas desta Oração comunitária! Se calhar, nas Laudes das 7h da manhã ainda não estou totalmente acordado! Se calhar, em muitos dias rezo as Vésperas e as Completas seguidas apenas ao fim do dia! Se calhar, muitas vezes, rezo-as muito rapidamente! Se calhar, como aconteceu no último Domingo, não é muito próprio rezar as Laudes às 14h e as Vésperas às 22h! Se calhar...
Gosto de sentir o ritmo das quatro semanas, “tocar” as Solenidades e os dias festivos ou as memórias. Poder dizer Aleluia fora do Tempo Pascal!
Não sei se alguma vez tornarei regular o Invitatório, o Ofício de Leitura (nas épocas próprias) ou as Horas Intermédias (Tércia, Sexta e Noa), mas, apesar de a riqueza estar no conjunto, aprecio sobremaneira as palavras dos Hinos iniciais, em especial os poucos que aprendi a cantar, como os Hinos das Completas de Domingo depois das Vésperas II e de quinta-feira, este graças às Orações comunitárias com cânticos de Taizé. Há muito pouco tempo descobri o autor do “Luz terna, suave, no meio da noite \ Leva-me mais longe...” (Cardeal John Henry Newman), e cheguei à conclusão que só quem amou muito poderá ter escrito palavras tão belas.
Muitas coisas poderia ainda escrever sobre a (minha) Liturgia das Horas, mas opto por apresentar algumas palavras de encorajamento que recebi logo no início deste meu curto percurso de 6 meses:
“Gostei de saber que começas a rezar o Ofício Divino, é bom.
Nos Salmos vamos encontrar tudo o que desejamos dizer ao Nosso Deus. Oração de súplica, Acção de Graças, de Louvor, etc... Na Oração feita por meio do «Saltério das horas», rezamos todos juntos no mesmo dia os mesmos Salmos, o que é uma riqueza, e seguimos o ritmo da Igreja Universal.
Pois bem, se num dia não podes rezar os três reza só um. O importante não é a quantidade, mas a qualidade.
Eu gosto de rezar os Salmos saboreando-os, muito devagar. Parar quando alguma frase me diz alguma coisa, ou me chamou a atenção, então paro aí por alguns segundos e repito várias vezes essa frase...”

Para terminar, deixo mais duas “Sugestões para participar melhor na Missa”, retiradas de um artigo (S.D.L.) do jornal paroquial “Ecos” (n.º 147 de 16 de Maio de 2004):
2) O dia do senhor é um dia festivo: isso deve manifestar-se, também, no modo como te vestes (quando és convidado para uma festa, não minimizas a tua “toilette”). Em todo o caso, não te equivoques: não vais para a praia ou praticar desporto...
3) Sê pontual: se chegas quando a celebração já começou, vais, de algum modo, perturbar ou distrair os outros, além de que o Senhor que te convida é a pessoa mais importante e amorosa que jamais existiu.

17 de janeiro de 2010

Jornais - "Voz da Verdade" e "O Gaiato" (Boletim XIII)

A décima terceira contribuição para o boletim informativo da Paróquia de Nossa Senhora de Belém (Rio de Mouro), a newsletter n.º 86 relativa ao II Domingo do Tempo Comum.

Há cerca de um ano o Padre Edgar Clara terminava com estas palavras o seu editorial no jornal “Voz de Verdade” (edição n.º 3.876, ano LXXVI, de 21 de Dezembro de 2008):
“Em quarto lugar, está a aposta clara que as paróquias devem fazer na comunicação. Estando na era da comunicação, não apostar nos novos meios de comunicação é um erro claro. Estamos a criar um “produto” que poderá interessar a todos. Haverá muitos que não podem ser voluntários? Sim... Mas por que não participar na campanha de Natal e oferecer a um amigo uma assinatura do jornal? Por que não fazer-se benemérito? São muitas as formas de se voluntariar. Teremos de trabalhar muito para que o nosso jornal possa ser mais conhecido dos cristãos. A paróquia de Nossa Senhora do Amparo em Benfica distribui todas as semanas 350 exemplares... por que não alastrar este entusiasmo a todas as paróquias?”
Na altura pensei em dar uma cópia do editorial ao Padre Carlos, mas pouco depois foi com surpresa e alegria que constatei que a nossa paróquia decidiu distribuir o jornal durante o último ano. Conforme afirmou o Padre Carlos no final da celebração Eucarística da Festa do Baptismo do Senhor, acho que não ficaria mesmo nada mal que, todos os que tivessem essa possibilidade (são 20 euros anuais), naturalmente desde que habitualmente leiam o seu conteúdo, se tornassem assinantes da “Voz da Verdade”.
Confesso que, apesar de na altura ter menos textos, preferia o formato anterior a 2009, uma revista também de 16 páginas. Mas tenho lido com muito agrado as entrevistas e histórias de vida missionária que o Padre Tony Neves nos tem apresentando, algumas das quais nos permitiram conhecer melhor os participantes da nossa semana missionaria de Novembro de 2008. Para além de algumas entrevistas, quero destacar a coluna da Aura Miguel (A uma janela de Roma) e os artigos de opinião no final do jornal.

O outro jornal que quero referir é “O Famoso”, nome por que é conhecido “O Gaiato”. Sou assinante desde um espectáculo dos Gaiatos de Lisboa (Tojal) a que assisti em 1998 no nosso auditório, e tenho apreendido muitas coisas com a sua leitura quinzenal, nomeadamente o sentido da humildade. Tenho uma predilecção especial pelas crónicas do Padre Telmo, a partir da Casa do Gaiato de Malanje, e pelas histórias do Calvário. A última edição, datada de 2 de Janeiro de 2010 (n.º 1.717, ano LXVI), traz o estatuto editorial e algumas palavras sobre a campanha de assinaturas:
“De dentro da família e para além dela, nós queremos Leitores verdadeiramente novos, em idade e em capacidade de interesse que, em exercício de pura liberdade, assumam o compromisso do preço essencial da assinatura do Jornal: lê-lo. De resto, bem desejámos guardar fidelidade à ordem de Pai Américo: «Não sejam solícitos em pôr a preço os jornais ou edições que saem dos nossos prelos. É melhor deixar tudo à generosidade espontânea de cada um.»
Assim vivemos largas dezenas de anos desde 5 de Março de 1944, data do nascimento d’O GAIATO, respondendo a quem nos perguntava qual o custo do Jornal: – Não tem preço. Agora não. Nas «amplas liberdades» que nos são oferecidas, não temos nós licença de oferecer uma assinatura, nem sequer permutar o nosso Jornal com outro. A fiscalização não deixa; e ameaça: «São oito euros e meio por ano... e quer-se tudo em dia». Uma tristeza de Estado só acompanhada pelas constantes alegrias do Povo!”
Para quem queira tornar-se assinante, e posso assegurar-vos que crescerão com a sua leitura, que geograficamente até compreende as Casas do Gaiato de Angola (Malanje e Benguela) e Moçambique (Maputo), é só enviar o pagamento da assinatura acompanhado do nome, morada e número de contribuinte para: Casa do Gaiato do Porto, Mosteiro, 4560 – 373 Paço de Sousa.

Para terminar, deixo a primeira das “Sugestões para participar melhor na Missa”, retiradas de um artigo (S.D.L.) do jornal paroquial “Ecos” (n.º 147 de 16 de Maio de 2004):
1) Ao ires de casa para a igreja, “prepara o teu coração”: vais celebrar a fé e encontrar-te com o Senhor e com os irmãos.

14 de janeiro de 2010

Luz terna, suave... (Cardeal Newman)

Luz terna, suave, no meio da noite,
Leva-me mais longe...

Foi com uma enorme surpresa e alegria que, na Escola de Leigos na Paróquia da Amadora, ao receber a Oração final escolhida pela Filomena Andrade, que tem acompanhado o período da História da Igreja que abordamos em cada sessão, constatei que este belíssimo hino, das completas de 5.ª-feira, foi escrito, melhor foi Rezado pelo Cardeal Henry Newman. Confesso que tenho muita dificuldade em ler esta Oração, afinal para mim ela, como qualquer hino, é muito mais bonita se for cantada, e como as Orações mensais de Completas com cânticos de Taizé na Paróquia de Rio de Mouro têm sido sempre às quintas-feiras, já sei a sua música de cor, apesar de eu não ser um grande cantor, bem vistas as coisas, nem pequeno!!!!

Fiquei contente por saber o autor, em co-autoria com a iluminação do Espírito Santo, deste hino que, conjuntamente com o hino das Completas depois das Vésperas II dos Domingos e Solenidades (Se me envolve a noite escura...), para mim são os mais belos da Liturgia das Horas.

Para enquadramento, aqui deixo as palavras que a Mena escolheu para "situar" o Cardeal Henry Newman (1801-1890): "Padre Anglicano que se propunha renovar uma igreja entorpecida na submissão ao poder (1833). O estudo dos Padres da Igreja levam-no a interrogar-se sobre os fundamentos do anglicanismo e, no fim da sua reflexão, torna-se católico (1845)."

E, também sugerido pela Mena há uns meses, a ligação para o discurso do Cardeal Joseph Ratzinger no centenário da morte do Cardeal John Henry Newman (28 de Abril de 1990):

7 de janeiro de 2010

Passagem de ano, Oração e Reparação (Boletim XII)

A décima segunda contribuição para o boletim informativo da Paróquia de Nossa Senhora de Belém (Rio de Mouro), a newsletter n.º 85 relativa à Festa do Baptismo do Senhor.

As últimas horas do ano de 2009 reservaram-me a felicidade de colaborar com a equipa da distribuição de frutas e legumes das quintas-feiras do Grupo de Acolhimento e Partilha (GAP), e afins, que neste dia abrangeu também iogurtes, pão, bolos, ovos e produtos congelados. É sempre com alegria que estou junto de pessoas que se oferecem a si mesmas; não será isso o Natal? Alegrei-me por ver que as noites de consoada ou de passagem de ano não são o motivo suficiente para dizer-se que hoje não me dá jeito, são estas pessoas que dizem sempre presente que irradiam Luz!

A segunda nota é relativa ao que comummente se designa por passagem de ano, que no caso se deu numa “Vigília de Oração e Reparação”, que decorreu na Igreja do Santíssimo Sacramento (que fica na Calçada do Sacramento, em pleno Chiado, entre o Largo do Carmo e a Rua Garrett) entre as 21 horas de 31 de Dezembro e as 7 horas de 1 de Janeiro, com Missa de Acção de Graças a iniciar-se às 23 horas e 30 minutos.
A primeira surpresa da noite foi, ao entrar na Igreja do Santíssimo Sacramento, por volta das 22 horas, no decorrer do primeiro Terço da Noite, constatar que a Igreja estava cheia! Até ao início da Eucaristia foram entrando mais irmãos, bem como alguns curiosos que, em pleno Chiado, ao deslocaram-se para os seus locais de passagem de ano, sobretudo jovens, foram chamados pela luz que irradiava da Igreja e, apesar de não compreenderem como naquela noite alguém podia estar em Oração, apesar de naturalmente seguirem os seus caminhos, alguma interpelação deve ter sido suscitada nos seus espíritos?
Apesar da Igreja do SS.mo Sacramento não das maiores da Baixa, foi com alegria que constatei que se foi enchendo, com algumas famílias, felizes os filhos que os pais conduzem tão bem, pelo que muita gente acabou por ter que celebrá-la de pé. Lembrei-me da passagem de ano para 2005, no decorrer do 27.º Encontro Europeu de Jovens de Taizé em Lisboa, em que o momento da entrada do novo ano ocorreu em plena Oração de Taizé, pelo que foi o barulho do mundo que nos saudou em plena Oração e canto! Desta vez o momento coincidiu com a Homilia, pelo que o “barulho” do mundo nos apanhou em plena Homilia, mas não acontecerá isso ao longo de todas as Eucaristias do ano?
A Providência, através de mistérios insondáveis, afinal a irmã que mo pediu nunca me tinha visto, concedeu-me a Graça de colocar-me a ler a Oração do Fiéis, pelo que sei as primeiras palavras que disse em 2010, ou seja, o Credo, em conjunto com os meus irmãos da Igreja do SS.mo Sacramento, e, em comunhão com toda a Igreja, as Orações da Epifania do Senhor deste ano C:
– Pela Igreja e por todos os seus filhos, para que sejam luz que ilumina, ao proclamarem as glórias do Senhor, oremos, irmãos (...).
No fim da Eucaristia pude viver uma tradição que desconhecia em absoluto, o Santo Protector. Esta consiste na distribuição pelo Sacerdote, no final das Eucaristias do primeiro dia do ano e nas do Domingo seguinte, de uma pagela feita a partir de algumas das belas imagens das igrejas de Lisboa. Assim, o meu Santo Protector de 2010 é Santo António, no caso com a imagem da própria Igreja do SS.mo Sacramento:
Glorioso Santo António, humildemente vos peço que me alcanceis de Nosso Senhor e de Sua Mãe Maria Santíssima, uma resolução firme de seguir os vossos exemplos e de imitar as vossas acções. Também vos rogo o remédio para as minhas necessidades espirituais e materiais. Por vossa poderosa intercessão, espero obter de Deus (indicar a graça). Peço-vos, por fim, que me ampareis na hora da morte: livre a minha alma das prisões desta vida mortal, possa lograr para sempre a perfeita liberdade dos filhos de Deus e contemplá-lO, em vossa companhia, por toda a eternidade. Ámen.
Santo António, intercedei pelos jovens que Jesus chama ao sacerdócio, para que O sigam com alegria!

A noite prosseguiu calmamente, com uma agradável paragem para chá e bolos, por volta das 2 horas, por vezes com o sentir da chuva a cair na rua, e sentir-me amparado por Ele, quando ao passar pelas ruínas do Convento do Carmo, uma horas antes, tinha olhado para uma soberba irmã Lua. A noite contemplou mais dois Terços, completando o Rosário, e Orações comunitárias, e momentos, no meio de algum dormitar, de Oração individual.
Outra surpresa da noite, sendo que o grupo é constituído quase exclusivamente por pessoas idosas, foi perceber que estas Orações decorrem na Igreja do SS.mo Sacramento há 14 anos!!! Não sei se repetirei a experiência, mas aqui deixo o calendário para 2010 das Vigílias de Oração e Reparação, com início às 19h45 com exposição do Santíssimo até às 7h do dia seguinte (Missa às 22h30):
23 de Janeiro de 2010;
13 de Fevereiro de 2010;
20 de Março de 2010;
17 de Abril de 2010;
15 de Maio de 2010;
19 de Junho de 2010;
17 de Julho de 2010;
14 de Agosto de 2010;
18 de Setembro de 2010;
16 de Outubro de 2010;
20 de Novembro de 2010 (Cristo Rei) e
31 de Dezembro de 2010 (Missa às 23h30).

E para terminar, as palavras de David Vieira, retiradas da revista “a folha dos valentes” n.º 352, de Junho de 2006, propriedade da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), fazendo parte do artigo “Cinco defeitos de Jesus”, que apresentei nas crónicas anteriores:

Ao ler um testemunho do bispo vietnamita Nguen van Thuan, imaginei uma lista dos cinco defeitos de Jesus, segundo a nossa maneira limitada ou simplesmente humana de pensar.
1.º – Jesus não tinha boa memória.
2.º – Jesus não percebia nada de matemática.
3.º – Jesus não estudou lógica.
4.º – Jesus foi um aventureiro.
5.º – Jesus não entendia nada de finanças nem de economia.

Estes defeitos poderiam ter feito de Jesus um fracassado. Porque é que Ele assumiu estes cinco defeitos? Porque é Amor. O Amor autêntico não raciona, não mede, não levanta barreiras, não calcula, não recorda ofensas e não impõe condições. São defeitos incorrigíveis. Só quem ama é capaz de os compreender

Proposta de reflexão:
1. Quais são os teus cinco defeitos predominantes?
2. E quais são as tuas cinco principais virtudes ou qualidades?
3. Há, nas tuas listas, alguma coincidência com os defeitos ou virtudes de Jesus?