No seguimento da entrada de 27/07/2012, ou seja, quase dois anos depois, novamente o "O hipopótamo de Deus" de José Tolentino Mendonça! Mas entretanto o hipopótamo cresceu (de 48 para 84 crónicas), deixando a "pequena" Assírio & Alvim (2010), passando para as Paulinas (Outubro, de 201). Na capa, do hipopótamo "crescido", refere-se "Quando as perguntas que trazemos valem mais do que as respostas provisórias que encontramos".
Foi bom reler alguns textos, como "A sintaxe das lágrimas", de onde, desta vez, copio: "Ao chorar, mesmo na solidão mais estrita, dirigimo-nos a alguém: esforçamo-nos para que ninguém veja que choramos, mas choramos sempre para um outro ver. As lágrimas emprestam um realismo único, irresistível, à dramática expressão de nós próprios. São um traço tão pessoal como o olhar ou o mover-se ou o amar."
Dos novos territórios, gostei de conhecer a Esther (Etty) Hillesum (A Rapariga de Amesterdão), pelo que fica a vontade de "ir ter" com ela, os a citação inicial d' "O magistério da bondade":
"O escritor norte americano Mark Twain assinou esta frase certeira: «A bondade é o idioma que o surdo ouve e o cego vê.»".
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