A minha segunda contribuição para o boletim informativo da Paróquia de Nossa Senhora de Belém (Rio de Mouro), a newsletter n.º 71 relativa ao XXIV Domingo do Tempo Comum.
Festas e Férias
Algumas das informações desta crónica são retiradas do site http://www.evangelhoquotidiano.org/
As Solenidades, Festas e Memórias (obrigatórias ou facultativas) de Santos e Beatos, como a recente da Beata Teresa de Calcutá em 5 de Setembro (partiu para o Pai em 1997), ajudam-nos na nossa caminhada para o Pai, pois lembram-nos episódios e pessoas que já a fizeram, que devem ser para nós modelos de vida, caminhando ao nosso lado, e não apenas personagens distantes de um livro que lemos com agrado.
O mês de Agosto é particularmente fértil neste campo, como que a lembrar-nos que Deus não faz férias de nós. Gosto particularmente da Festa da Transfiguração do Senhor (6 de Agosto), um episódio tantas vezes ouvido, até porque é lido noutra ocasião do ano litúrgico. Em muitas ocasiões da nossa vida temos que subir ao monte, com todas as dificuldades que isso pode acarretar, e como gostaríamos de fazê-lo como Pedro, Tiago e João! Mas gosto de meditar que por vezes procuramos o Senhor em manifestações espectaculares, grandiosas, fora do comum e que causem impacto a muita gente, que esquecemos que Ele continua a transfigurar-Se diante dos nossos olhos em cada Eucaristia que fazemos e que uma das maiores bênçãos que podemos receber é, através de Jesus, reconhecer Deus em diversas situações de nossa vida quotidiana.
Mas quero fazer a ponte para as Festas da Natividade da Virgem Santa Maria (8 de Setembro) e da Exaltação da Santa Cruz (14 de Setembro). Por estranho que nos possa parecer, à semelhança de outras que celebramos no decorrer do ano, qualquer uma delas tem a sua origem nos nossos irmãos do Oriente. Com efeito, a Festa da Transfiguração do Senhor remonta ao V no Oriente, tendo sido introduzida no calendário geral da Igreja latina pelo Papa Calisto III em 1457. Por sua vez, a Festa da Natividade da Virgem Santa Maria (já sabem a “prenda” que lhe vão dar pelo seu aniversário?) é celebrada desde o início do cristianismo no Oriente e desde o século VII no Ocidente. Também a Festa da Exaltação da Santa Cruz começou por ser celebrada no Oriente, ligando-se à dedicação no ano de 335 de duas importantes basílicas (do Martírio e da Ressurreição) construídas em Jerusalém por ordem de Constantino. Nessa ocasião a Santa Cruz, encontrada por Santa Helena, mãe do convertido imperador romano Constantino, foi exaltada e apresentada aos fiéis. Depois a Cruz foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio que, segundo contam, a levou às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630, passando, a partir daí, esta festa a ser celebrada no Ocidente (a reforma pós-conciliar suprimiu no calendário a festa da Invenção da Santa Cruz, celebrada a 3 de Maio).
Post scriptum: duas palavras finais, acompanhadas de Orações, para o recente aniversário natalício do Bispo Auxiliar da nossa Vigararia D. Carlos Azevedo (4/09/1953) e para o aniversário próximo do Padre Ricardo Neves (15/09/1972), Vice-Reitor do Seminário de São José de Caparide, filho da Dona Madalena e do nosso sacristão Francisco.
O mês de Agosto é particularmente fértil neste campo, como que a lembrar-nos que Deus não faz férias de nós. Gosto particularmente da Festa da Transfiguração do Senhor (6 de Agosto), um episódio tantas vezes ouvido, até porque é lido noutra ocasião do ano litúrgico. Em muitas ocasiões da nossa vida temos que subir ao monte, com todas as dificuldades que isso pode acarretar, e como gostaríamos de fazê-lo como Pedro, Tiago e João! Mas gosto de meditar que por vezes procuramos o Senhor em manifestações espectaculares, grandiosas, fora do comum e que causem impacto a muita gente, que esquecemos que Ele continua a transfigurar-Se diante dos nossos olhos em cada Eucaristia que fazemos e que uma das maiores bênçãos que podemos receber é, através de Jesus, reconhecer Deus em diversas situações de nossa vida quotidiana.
Mas quero fazer a ponte para as Festas da Natividade da Virgem Santa Maria (8 de Setembro) e da Exaltação da Santa Cruz (14 de Setembro). Por estranho que nos possa parecer, à semelhança de outras que celebramos no decorrer do ano, qualquer uma delas tem a sua origem nos nossos irmãos do Oriente. Com efeito, a Festa da Transfiguração do Senhor remonta ao V no Oriente, tendo sido introduzida no calendário geral da Igreja latina pelo Papa Calisto III em 1457. Por sua vez, a Festa da Natividade da Virgem Santa Maria (já sabem a “prenda” que lhe vão dar pelo seu aniversário?) é celebrada desde o início do cristianismo no Oriente e desde o século VII no Ocidente. Também a Festa da Exaltação da Santa Cruz começou por ser celebrada no Oriente, ligando-se à dedicação no ano de 335 de duas importantes basílicas (do Martírio e da Ressurreição) construídas em Jerusalém por ordem de Constantino. Nessa ocasião a Santa Cruz, encontrada por Santa Helena, mãe do convertido imperador romano Constantino, foi exaltada e apresentada aos fiéis. Depois a Cruz foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio que, segundo contam, a levou às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630, passando, a partir daí, esta festa a ser celebrada no Ocidente (a reforma pós-conciliar suprimiu no calendário a festa da Invenção da Santa Cruz, celebrada a 3 de Maio).
Post scriptum: duas palavras finais, acompanhadas de Orações, para o recente aniversário natalício do Bispo Auxiliar da nossa Vigararia D. Carlos Azevedo (4/09/1953) e para o aniversário próximo do Padre Ricardo Neves (15/09/1972), Vice-Reitor do Seminário de São José de Caparide, filho da Dona Madalena e do nosso sacristão Francisco.
Sem comentários:
Enviar um comentário