A quinta contribuição para o boletim informativo da Paróquia de Nossa Senhora de Belém (Rio de Mouro), a newsletter n.º 76 relativa ao XXIX Domingo do Tempo Comum.
Este termo até pode ter passado de moda, mas penso que um catequista nunca deverá afastar-se dele. Os menos jovens certamente recordarão que era assim que se chamava a catequese. Ainda há não muito tempo, estava à porta da nossa Igreja, quando uma avó, de origem campestre, com o seu neto pela mão, me perguntou: “Onde é a Doutrina?” A estranheza inicial conduziu-me a uma enorme lição... por mais animadas e cativantes que sejam as nossas catequeses, a nossa Missão é evangelizar as crianças e jovens que nos são confiados, pelo que, com Jesus ao lado, só podemos esforçarmo-nos por conhecer cada vez melhor a Doutrina da Igreja e transmiti-la com alegria.
Os ingleses têm uma expressão que acho particularmente feliz, a “Sunday school”. Em Maio passado pude testemunhar com alegria e admiração em São Tomé a vivência de uma escola dominical, uma verdadeira escola para instrução religiosa ou do catecismo.
Mais um ano de catequese que se iniciou. No meu caso, uma mistura de tristeza por deixar de acompanhar o caminhar do “meu” grupo dos últimos dois anos, bem como a Alice, com quem colaborei nos últimos três anos. Mas Deus surpreende-nos continuamente, e no sábado passado com a Fátima Silveira lá conhecemos novos amigos.
Uma das missões do catequista é procurar cativar outros paroquianos para este nobre serviço o que, no meu caso, até nem tenha feito como poderia. Sem descurar a importância de que se reveste cada uma das sessões de catequese em que participamos, ou o exemplo que na Igreja ou no mundo transmitimos aos catequizandos, gostava de destacar dois momentos do ano catequético. Curiosamente não participarei nos mais recentes, mas gosto particularmente da Eucaristia de Compromisso dos Catequistas (Dá-nos a luz e a graça do Teu Espírito para o fazermos bem) e do passeio de final de ano de todos os catequistas.
Muitas temas ainda para abordar, como o recente aniversário natalício do Padre Vitorino Sawandi no dia 9 de Outubro (o quadragésimo segundo), o Beato João XXIII (11 de Outubro, este ano Domingo), Nossa Senhora de Aparecida (12 de Outubro), Nossa Senhora de Fátima (13 de Outubro), Santa Teresa de Jesus, a doutora da Igreja de Ávila (15 de Outubro), Santa Margarida Maria Alacoque (16 de Outubro), e a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, ou ainda São Lucas (18 de Outubro, também Domingo), mas a ele voltarei, pois estamos quase à porta do início de um Ano Litúrgico C.
Mas quero terminar com algumas palavras da Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi” (O Anúncio do Evangelho) de S. S. o Papa Paulo VI (datada de 8 de Dezembro de 1975, Ano Santo ou de Jubileu). O seu capítulo IV intitula-se “As Vias da Evangelização” e comporta os seguintes pontos: a busca de meios adaptados; o testemunho da vida; uma pregação viva; Liturgia da Palavra, a catequese; utilização dos «mass media»; indispensável contacto pessoal; o papel dos Sacramentos e religiosidade popular.
Assim, deixo o seu ponto 44 “A catequese”: “Uma via que não há-de ser descurada na evangelização é a do ensino catequético. A inteligência, nomeadamente a inteligência das crianças e a dos adolescentes, tem necessidade de aprender, mediante um sistemático ensino religioso, os dados fundamentais, o conteúdo vivo da verdade que Deus nos quis transmitir, e que a Igreja procurou exprimir de maneira cada vez mais rica, no decurso da sua história. Depois, que um semelhante ensino deva ser ministrado para educar hábitos de vida religiosa e não para permanecer apenas intelectual, ninguém o negará. É fora de dúvida que o esforço de evangelização poderá tirar um grande proveito deste meio do ensino catequético, feito na igreja, ou nas escolas onde isso é possível, e sempre nos lares cristãos; isso, porém, se os catequistas dispuserem de textos apropriados e actualizados com prudência e com competência, sob a autoridade dos Bispos. Os métodos, obviamente, hão-de ser adaptados à idade, à cultura e à capacidade das pessoas, procurando sempre fazer com que elas retenham na memória, na inteligência e no coração, aquelas verdades essenciais que deverão depois impregnar toda a sua vida. Importa sobretudo preparar bons catequistas – catequistas paroquiais, mestres e pais – que se mostrem cuidadosos em se aperfeiçoar constantemente nesta arte superior, indispensável e exigente do ensino religioso. Além disso, sem minimamente negligenciar, seja em que aspecto for, a formação religiosa das crianças, verifica-se que as condições do mundo actual tornam cada vez mais urgente o ensino catequético, sob a forma de um catecumenato, para numerosos jovens e adultos que, tocados pela graça, descobrem pouco a pouco o rosto de Cristo e experimentam a necessidade de a Ele se entregar.”
Os ingleses têm uma expressão que acho particularmente feliz, a “Sunday school”. Em Maio passado pude testemunhar com alegria e admiração em São Tomé a vivência de uma escola dominical, uma verdadeira escola para instrução religiosa ou do catecismo.
Mais um ano de catequese que se iniciou. No meu caso, uma mistura de tristeza por deixar de acompanhar o caminhar do “meu” grupo dos últimos dois anos, bem como a Alice, com quem colaborei nos últimos três anos. Mas Deus surpreende-nos continuamente, e no sábado passado com a Fátima Silveira lá conhecemos novos amigos.
Uma das missões do catequista é procurar cativar outros paroquianos para este nobre serviço o que, no meu caso, até nem tenha feito como poderia. Sem descurar a importância de que se reveste cada uma das sessões de catequese em que participamos, ou o exemplo que na Igreja ou no mundo transmitimos aos catequizandos, gostava de destacar dois momentos do ano catequético. Curiosamente não participarei nos mais recentes, mas gosto particularmente da Eucaristia de Compromisso dos Catequistas (Dá-nos a luz e a graça do Teu Espírito para o fazermos bem) e do passeio de final de ano de todos os catequistas.
Muitas temas ainda para abordar, como o recente aniversário natalício do Padre Vitorino Sawandi no dia 9 de Outubro (o quadragésimo segundo), o Beato João XXIII (11 de Outubro, este ano Domingo), Nossa Senhora de Aparecida (12 de Outubro), Nossa Senhora de Fátima (13 de Outubro), Santa Teresa de Jesus, a doutora da Igreja de Ávila (15 de Outubro), Santa Margarida Maria Alacoque (16 de Outubro), e a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, ou ainda São Lucas (18 de Outubro, também Domingo), mas a ele voltarei, pois estamos quase à porta do início de um Ano Litúrgico C.
Mas quero terminar com algumas palavras da Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi” (O Anúncio do Evangelho) de S. S. o Papa Paulo VI (datada de 8 de Dezembro de 1975, Ano Santo ou de Jubileu). O seu capítulo IV intitula-se “As Vias da Evangelização” e comporta os seguintes pontos: a busca de meios adaptados; o testemunho da vida; uma pregação viva; Liturgia da Palavra, a catequese; utilização dos «mass media»; indispensável contacto pessoal; o papel dos Sacramentos e religiosidade popular.
Assim, deixo o seu ponto 44 “A catequese”: “Uma via que não há-de ser descurada na evangelização é a do ensino catequético. A inteligência, nomeadamente a inteligência das crianças e a dos adolescentes, tem necessidade de aprender, mediante um sistemático ensino religioso, os dados fundamentais, o conteúdo vivo da verdade que Deus nos quis transmitir, e que a Igreja procurou exprimir de maneira cada vez mais rica, no decurso da sua história. Depois, que um semelhante ensino deva ser ministrado para educar hábitos de vida religiosa e não para permanecer apenas intelectual, ninguém o negará. É fora de dúvida que o esforço de evangelização poderá tirar um grande proveito deste meio do ensino catequético, feito na igreja, ou nas escolas onde isso é possível, e sempre nos lares cristãos; isso, porém, se os catequistas dispuserem de textos apropriados e actualizados com prudência e com competência, sob a autoridade dos Bispos. Os métodos, obviamente, hão-de ser adaptados à idade, à cultura e à capacidade das pessoas, procurando sempre fazer com que elas retenham na memória, na inteligência e no coração, aquelas verdades essenciais que deverão depois impregnar toda a sua vida. Importa sobretudo preparar bons catequistas – catequistas paroquiais, mestres e pais – que se mostrem cuidadosos em se aperfeiçoar constantemente nesta arte superior, indispensável e exigente do ensino religioso. Além disso, sem minimamente negligenciar, seja em que aspecto for, a formação religiosa das crianças, verifica-se que as condições do mundo actual tornam cada vez mais urgente o ensino catequético, sob a forma de um catecumenato, para numerosos jovens e adultos que, tocados pela graça, descobrem pouco a pouco o rosto de Cristo e experimentam a necessidade de a Ele se entregar.”
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