12 de agosto de 2010

João XXIII

Depois do "Diário da Alma", escrito pelo próprio Angelo Giuseppe Roncalli entre 1895 e 20 de Maio de 1963, a biografia oficial para a beatificação do Papa Bom "João XXIII" de Mario Benigni e Goffredo Zanchi (Paulus, 2000). Afinal, a face e a coroa de uma moeda! Quando li o diário fiquei com pena de a parte relativa ao Papado não ser muito extensa, o que se compreenderá, mas esta biografia permitiu compreender melhor aquele período, que não chegou a 5 anos e, para além da sua humildade, descobrir a vontade de ser um verdadeiro Bispo de Roma, o que até aí muitas vezes não tinha acontecido, pois os Papas preferiam preocupar-se "apenas" com a condução da Igreja Católica.
Uma passagem, quase no final da biografia (retirada de um livro do seu secretário Loris Francesco Capovilla), que sintetizará a sua vida e grande exemplo:
"O próprio Papa tivera essa intuição numa conversa travada com o Secretário de Estado nos últimos dias: «Este interesse pelo Papa, representa humildemente o Senhor, é sinal de um novo fervor de oração, pensamentos e propósitos de paz, convicção nítida e clara de que o que vale na vida é o que está contido no Evangelho, a saber: humildade, mansidão, caridade.»

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