A propósito da notícia "Igreja altera regras nas missas para prevenir contágio da gripe", por Rita Carvalho ("Diário de Notícias" de 16 de Julho de 200), lembrei-me que:
ao contrário do Estado, que faz as leis e é sempre o último a aplicá-las, atendendo a que começo a ver que muitas empresas já têm planos de contingência, e como a Igreja não está afastada do mundo, já Jesus nos disse isto, também teria que começar a tomar medidas preventivas.
Não sei o futuro (felizmente), e dada a minha tendência para mexer constantemente nos órgãos dos sentidos (excepto a vista, dado os óculos!!!!), uma reminiscência da minha fase de criança (não queria falar na fase dos primatas!!!), eu não serei dos últimos a apanhá-la!!! Mas acho piada (para não ter que chorar!) ao facto do mundo ocidental se preocupar tanto com as “suas” doenças e se esquecer das dos outros, por exemplo, a diarreia ainda mata muito por esse mundo fora (mas, muitas vezes, a culpa é da água), e Portugal até tinha um conceituado Instituto de Medicina Tropical, nesta área tenho lido os artigos do Dr. Fernando Nobre que são muito elucidativos (e a AMI até entrega um prémio anual na área da medicina tropical):
http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/
Não sei o futuro (felizmente), e dada a minha tendência para mexer constantemente nos órgãos dos sentidos (excepto a vista, dado os óculos!!!!), uma reminiscência da minha fase de criança (não queria falar na fase dos primatas!!!), eu não serei dos últimos a apanhá-la!!! Mas acho piada (para não ter que chorar!) ao facto do mundo ocidental se preocupar tanto com as “suas” doenças e se esquecer das dos outros, por exemplo, a diarreia ainda mata muito por esse mundo fora (mas, muitas vezes, a culpa é da água), e Portugal até tinha um conceituado Instituto de Medicina Tropical, nesta área tenho lido os artigos do Dr. Fernando Nobre que são muito elucidativos (e a AMI até entrega um prémio anual na área da medicina tropical):
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Mas não consigo deixar de pensar numa pequena (para mim é enorme, muito mais importante que os cornos do Manuel Pinho!) notícia que vi na semana passada na RTP1. Um pai foi com a sua filha doente a um Centro de Saúde (pronto, vou deixar a letra grande!!!) no norte do país e como os funcionários, enfermeiros e médicos recearam que a criança pudesse estar infectada com H1N1 foram, pura e simplesmente, esquecidos e isolados numa sala (e até evacuaram o centro!!!!!), após algumas (largas) horas de espera foram atendidos por um médico, que de longe pediu à miúda para abrir a boca e, fazendo assim o seu diagnóstico de longe, sabiamente concluiu… (vocês já sabem a resposta). Resultado reencaminhamento para o Hospital de São de João do Porto, que é o hospital de referência para aquela área (gostava que a Ministra, para além do contador, que vai divulgando os infectados, me explicasse: referência de quê?!?!?!). Aqui chegados, seriamos levados a pensar que o assunto ficaria resolvido!!!!! Puro engano, novo isolamento numa sala, mais algumas horas à espera de serem atendidos, pelo que o Pai até contou que a filha começou a chorar, dado que queria ir simplesmente à casa de banho!!! No fim deste triste episódio, veio o veredicto. Após a consulta no Hospital de São João, o médico disse ao Pai para voltarem para casa porque a rapariga tinha uma gripe normal!!!!! Fiquei sem palavras (embora não pareça). Não sei se alguém lhes pediu desculpas, e perdoar é dos actos mais nobres que eu conheço, embora, muitas vezes, esquecer seja mais difícil, mas para mim esta é a grande história da semana passada. Como se sentiu a criança, como é que aquele Pai lhe pôde dar o conforto que a rapariga merece? Nem todos temos o desprendimento do Raoul Follereau, da Madre Teresa de Calcutá, de tantos Missionários e médicos pelo mundo fora, mas acho que este episódio (e ainda estamos tão longe da pandemia que teremos no Outono, embora nem nessa altura se conseguirá justificar “atitudes” destas) passa todas as marcas da dignidade que qualquer ser/doente merece?
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