Eu cá não leio nada. Não estudo nada. Não sei nada. Tenho um só livro: é o Novo Testamento. Começo no princípio e vou por aí fora até ao fim. Torno a começar e vou, vou, até acabar. Isto durante um ano. Isto durante dois anos. Isto sempre. São perigosos os homens de um só livro e podem vir a ser incendiários. Cautela! Não sei nada, ia dizendo, mas tiro umas coisas por dedução. Conta-se que um homem, pela queixada dum fóssil, tirou o corpo inteiro do animal, como ao depois se verificou num cemitério de bichos antediluvianos. Duma pequenina parte fez o todo. Este é justamente o poder da dedução. Ora o Novo Testamento traz «queixadas». Muitas «queixadas». São palavras isoladas, escondidas – fachos! É questão de reparar, fazer pausa; olhar bem - e a luz aparece.
Do livro "Doutrina, 1.º vol", retirado do jornal "O Gaiato" n.º 1.670 (Ano LXV) de 15 de Março de 2008.
Padre Américo Monteiro de Aguiar (nasceu em 23/10/1887, nasceu sacerdote em 28/7/1929 e nasceu para o Céu em 16/7/1956).
«Às vezes vem-me o tino; a inteligência das coisas terrenas. Nesta inteligência vejo os problemas de cada um: as idades inquietas, as tendências; e também o meu problema. O que então se passa na minha alma é coisa inenarrável. Entro a desfalecer. Mas isso dura pouco tempo. Deus tira-me o tino e dá-me a Sua loucura. Os problemas de todos, e o meu também, ficam num instante resolvidos.
– Homem de pouca fé, porque duvidas?!
Senhor de Misericórdia, não retireis jamais da minha inteligência a loucura do Divino!»
Do livro "Doutrina, 1.º vol", retirado do jornal "O Gaiato" n.º 1.670 (Ano LXV) de 15 de Março de 2008.
Padre Américo Monteiro de Aguiar (nasceu em 23/10/1887, nasceu sacerdote em 28/7/1929 e nasceu para o Céu em 16/7/1956).
«Às vezes vem-me o tino; a inteligência das coisas terrenas. Nesta inteligência vejo os problemas de cada um: as idades inquietas, as tendências; e também o meu problema. O que então se passa na minha alma é coisa inenarrável. Entro a desfalecer. Mas isso dura pouco tempo. Deus tira-me o tino e dá-me a Sua loucura. Os problemas de todos, e o meu também, ficam num instante resolvidos.
– Homem de pouca fé, porque duvidas?!
Senhor de Misericórdia, não retireis jamais da minha inteligência a loucura do Divino!»
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