«Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.» (Lc 10, 38-42)
Será que conseguiremos hoje responder a esta interpelação do Senhor? O que é mais importante? Conseguiremos encontrar o compromisso entre a acção e a contemplação?
(29 de Julho) Dia de Santa Marta.
(29 de Julho) Dia de Santa Marta.
Apesar de não ter encontrado o Padre Jorge Anselmo (já deve estar para Taizé) e a Dona Madalena, que no sábado passado chegaram a Santiago de Compostela, acabei por ir fazer Eucaristia à Igreja de Nossa Senhora das Mercês (Lisboa). Atendendo a que 20 minutos antes ainda estava na Praça do Comércio, lá fui "desalmadamente" a caminho pela Baixa, Chiado, Camões, Calhariz, Santa Catarina (algum dia apanharei a Igreja aberta?) e Mercês, onde há 2 semanas, quando olhei para o lado esquerdo, "descobri" estar muito próximo S. Bento, ou seja, não tinha a percepção de ter andado tanto! Se bem que isso não é o mais importante, transmite uma enorme calma fazer Eucaristia numa Igreja tão antiga, rodeado de tanta beleza e obras de arte. Mais uma vez Deus mostrou a capacidade de me surpreender, apesar de isto ser um pequeno nada. Estando um bocado afogueado com a correria Lisboa acima, descontando a descida de uma parte da Calçada do Combro e a calma dos turistas pelas estreitas ruas do Chiado e do sul do Bairro Alto, Deus "convidou-me" a ler a primeira leitura e o salmo, e quando tenho estas surpresas, apesar de não estar à espera ou ter preparado as leituras, só posso sentir-me agradecido (recordarei sempre o momento na histórica Sé de Braga). Só lá tinha estado 2 vezes antes, mas pelos vistos aquela irmã teve confiança em mim para me levar ao Ambão!
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