No seguimento dos dois recentes livros do Padre José Tolentino de Mendonça, que recentemente passaram pelo blogue, dei de caras, não com um hipopótamo, mas com este "O hipopótamo de Deus e outros textos" editado pela Assírio & Alvim em 2010, pequenos textos para reflectir, sendo que me revi, muito insignificantemente, no "Aprendo a rezar com os pés".
O texto que dá nome ao livro, para desvendar algum mistério, termina assim: "Job queria desvendar a dobra do Mal e esquecia que é o Bem o gigantesco segredo, o inesperado desígnio que mais nos visita."
A propósito da "Sintaxe das lágrimas", também a frase final: "Cioran disse um dia que as lágrimas são aquilo que permite a alguém ser santo depois de ter sido homem."
Agora do meio, de "Como se vai para o céu": "As observações de Galileu vão abrir um longo e duro debate entre Fé e Ciência, transferindo para o Céu um conflito de hermenêuticas. Pena não se ter dado ouvidos, nesse tempo, à sentença prudente do cardeal Cesar Baronius, que o próprio Galileu parafraseou: «A Bíblia mostra como se vai para o Céu, e não como vai o Céu.»"
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