Vi finalmente filme "Hotel Ruanda" (2004), realizado a partir da histórica verídica de Paul Rusesabagina e só posso concluir que, em situações extremas, as acções de cada um reflectem mesmo o que lhe vai na alma. Lembrei-me, a-propósito de Aristides de Sousa Mendes, deste provérbio judeu: "Quem salva uma vida, salva a Humanidade".
O filme foi também o motivo para reler o álbum de banda-desenha "Déogratias" de Jean-Philippe Stassen (Edições ASA). Ao contrário do filme que, apesar de tudo, até tem um final feliz, talvez este livro espelhe melhor o estúpido genocídio, como são todos os outros, a que o mundo assistiu.Como no filme, certamente a Stassen colocou-se a questão de como exprimir o indizível e pintar o inqualificável?
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