11 de agosto de 2009

O Príncipe e a Lavadeira

Gostei bastante d'"O Príncipe e a Lavadeira, redescobrir a fé cristã, histórias simples para falar de Deus e de nós" do Nuno Tovar de Lemos, s.j. (Edições Tenacitas); mas senti uma sensação estranha de já o ter lido, apesar de não me lembrar (estou a ficar velho!). Como não o tinha no meio das centenas dos meus livros, apesar de ser algo que só muito raramente faço, só poderia ter acontecido tê-lo lido e oferecido de seguida, mas provavelmente só o saberei quando chegar ao pé Dele!!!
Para os que ainda não leram o livro do Padre Nuno (desde Novembro de 2004, já vai na 11.ª edição), não adianta explicar quem é o Príncipe e quem é (são) a Lavadeira, mas aqui deixo duas passagens do próprio, retiradas da nota à 4.ª edição e da introdução (Excelentíssimo Deus,):
"Perguntaram um dia à Madre Teresa de Calcutá o que sentia quando entrava numa sala cheia de gente entusiasmada, de pé, a aplaudi-la. A pergunta era maliciosa. Ficava na mesma? Isso significaria que era insensível. Ficava lisonjeada? Bem, então talvez não fosse assim tão santa como parecia...
Ela nem hesitou na resposta: Ficava contentíssima! Quando tal acontecia, ao ouvir os aplausos, enquanto andava, pensava em Jesus entrando de burro em Jerusalém entre hossanas de uma multidão entusiasmada e ficava contentíssima. Ela, claro, era o burro que transportava Jesus! Um burro feliz."
"Espero, meu Deus, por aquele dia em que nos encontraremos cara a cara. Sei que nos havemos de rir às gargalhadas recordando alguns disparates que aqui escrevi... Até lá, peço que me abençoes também a mim e a todos os que lerem este livro."

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